Ela chegou. Ele demorou, mas também chegou. Ele queria redimir-se, mas lhe faltavam argumentos. Ela no outro canto trocava palavras com outros. Ele a viu. Ela não o notou. Ele estava covarde. Ela estava machucada. Uma música tocava, ele respirou. Ele andou em sua direção, ela não o notou. Uma música tocava, ela pensava nele. Ele a viu de perto, sentiu seu perfume, quis tocar seus cabelos. Ela não o notou. Uma música tocava, ele tomou coragem e falou. Ela o viu, finalmente o notou. Ele teve medo, mas ela sorriu. A nuvem se dissipou. Ele fez declarações, ela o questionou. Uma música tocava, ele sentia seu coração. Ele pediu, ela novamente o aceitou. Uma música tocava. Novas promessas foram feitas. Ele pegou em sua mão, ela ternamente a apertou. Ele fitou seus olhos, feliz. Ela também os dele fitou. Uma música tocava. Uma história recomeçava.
4 comentários:
Profundamente maneiro!...
www.olhaquemaneiro.com.br
Que bunitinho...diria encantador
gosto de recomeços.
acredito neles, ainda.
Beijo.
Amauri, meu caro! Pena não ter podido comentar antes (a Pompéia é meu álibi), mas tenho acompanhado os seus textos com muito, muito prazer. Você escreve muito bem! Um grande abraço.
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